O ministro da Justiça e Igualdade da Irlanda, Charlie Flanagan, T.D., anunciou hoje (13/05) que os vistos e permissões de asilo internacional que expiram entre 20 de maio e 20 de julho de 2020 serão automaticamente renovados por dois meses.
As renovações seguem os mesmos critérios das permissões já existentes e, portanto, as mesmas condições continuarão a ser aplicadas. Para permissões concedidas de acordo com a Diretiva de Livre Circulação da UE (2004/38 / EC), a renovação automática está sujeita à condição de que a pessoa continue cumprindo os requisitos dispostos no documento.
·Para os intercambistas, isso significa que poderão continuar trabalhando, se assim o quiserem, contanto que estejam matriculados em um curso devidamente aprovado pelo governo irlandês, conforme determinam as condições para o visto.
Para garantir a consistência em todo o sistema, as novas medidas também serão aplicadas às primeiras inscrições e renovações de visto que ocorrem fora de Dublin, nos respectivos escritórios locais de Garda, pelos oficiais de imigração locais. Isso também permitirá que os membros da Garda fiquem livres para outras tarefas operacionais neste momento crucial.
Essa medida preservará o status legal das pessoas com vistos prestes a expirar nas datas acima mencionadas. A aplicação ao visto, bem como a renovação, não serão exigidas até que o escritório de Burgh Quay (e outros escritórios da imigração) sejam reabertos ou sejam possíveis soluções alternativas.
Aproximadamente 450 agendamentos para emissão de vistos são realizados no escritório em Burgh Quay todos os dias.
Normalmente, os vistos são renovados anualmente e precisam ser registrados. O registro atesta que você recebeu permissão para permanecer na Irlanda.
Em 2019, a Agência de Serviços de Imigração no Departamento de Justiça e Igualdade registrou mais de 100.000 vistos, enquanto Escritórios de Imigração de outros distritos processou mais de 85.000 primeiras solicitações /renovações.
Esse é um requisito contínuo e, caso não consigam renovar seus vistos válidos existentes, estima-se que mais de 2.000 pessoas por semana poderão perder suas permissões para continuar no país.