O primeiro-ministro de Malta Robert Abela anunciou neste domingo (14/06) que as medidas do plano de emergência de saúde pública declarado no auge da pandemia da COVID-19 serão removidas nos próximos dias.
Em uma entrevista para a ONE TV na presença de jornalistas do MaltaToday, The Malta Independent e NET, Abela revelou que a partir de 15 de julho, todos os destinos de viagens estarão liberados.
No último dia 5 de junho, o governo maltês já havia divulgado uma lista de 18 países com livre acesso a Malta. Agora, mais seis países foram adicionados à lista de destinos seguros quando o aeroporto reabrir oficialmente em 1º de julho.
Itália, França, Polônia, Espanha, Croácia e Grécia serão todos adicionados à lista, embora ainda existam restrições a voos de determinadas regiões da França, Espanha e Itália, incluindo o norte da Itália.
Abela afirmou que o encerramento do plano de emergência significa também o fim de todas as outras restrições relacionadas à COVID-19 no país. Com isso, o limite de 75 pessoas que havia sido definido anteriormente para reuniões públicas será completamente anulado, ou seja, eventos de grande porte poderão ocorrer novamente.
Vale reforçar que o fim das restrições no aeroporto será gradual: em 1º de julho, apenas para os 24 países listados acima e, a partir de 15 de julho, para todos os destinos restantes. As restrições nos portos de Malta também serão retiradas em julho.
IMPORTANTE: a abertura do aeroporto valerá apenas para os países que já conseguiram controlar o surto de coronavírus e achatar a curva de contágio. Infelizmente, o Brasil ainda não se enquadra nesse critério e terá que aguardar um pouco mais. No entanto, a Comissão Europeia também cogita a possibilidade de abrir exceções a essa regra e permitir a entrada de estudantes internacionais, visto que esse público é essencial para a movimentação da economia. A Blue acompanhará de perto os desdobramentos dessa decisão e informaremos assim surgirem novidades!
Questionado se o fim do estado de emergência de saúde pública influenciaria também o uso de máscaras, Abela disse que o uso sempre foi baseado nas diretrizes de saúde pública e não em qualquer obrigação legal de usá-las. Ele reforçou que o ideal é continuar seguindo as orientações das autoridades de saúde, mas caso seja necessário, essas diretrizes seriam reavaliadas.
Abela enfatizou que o sucesso do plano de emergência de Malta foi reconhecido por todos.
“No momento, há 36 casos ativos e a taxa de mortalidade continua baixa”, disse ele.
O primeiro-ministro também destacou que os incentivos econômicos do governo foram decisivos para salvar empregos e a preparar negócios para a fase de recuperação.
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Só nos resta parabenizar Malta pela maneira brilhante com a qual tem enfrentado a crise do coronavírus.
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